sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Nepal 2011

Julho e Agosto 2011
Geografia
O Nepal está localizado no sul da Ásia, entre a China no norte e a Índia no sul, leste e oeste. Este país é dividido em três regiões geográficas principais: os Himalaias, a região média e a região TeraiO ponto mais alto do país é o Monte. Everest (8.848 m), enquanto o ponto mais baixo é na planície de Terai Kechana Kalan em Jhapa (60 m).
Costumes e religião
Os costumes e tradições são diferentes de uma parte do Nepal para outro. Um aglomerado está na capital Katmandu, onde as culturas se estão a fundir para formar uma identidade nacional. Kathmandu Valley tem servido como metrópole cultural do país desde a unificação do Nepal desde o Séc.18. Um fator de destaque num nepalês no seu dia a dias é a religião. Uma nova cor para na vida dos nepaleses são festivais, que durante todo o ano se celebram com muita pompa e alegria. Alimentação desempenha um papel importante na celebração destes festivais (assim como os custos das coisas que para os turistas triplica).
A maioria dos nepaleses são ou hindus ou budistas. Os dois co-existiam em harmonia através de vários séculos. Buda é amplamente adorado por budistas e hindus do Nepal. Os cinco Dhyani Budas; Vairochana, Akshobhaya, Rathasambhava, Amitabha e Amoghasiddhi, representam os cinco elementos básicos: terra, fogo, ar, água e éter (?)...
 Para os mais curioso visitar:
--> http://welcomenepal.com/promotional/know-nepal/nepals-history/

Certo dia, em conversa, disse: "E umas férias no Nepal??" Todos se riram... O certo é que dia 27 de Julho de 2011 estávamos de partida para explorar esse país.
Kathmandu durbar square
Pashupatinah Temple
Chegados lá a confusão era total nas ruas de Kathmandu, típico de uma metrópole asiática. Aqui passamos os primeiros dias (2) da nossa estadia. Visitamos vários templos que aconselhamos a ir ver, o Swayambhunath temple ou Monkey temple; o Boudhanath temple, que tem uma Stupa fantástica e onde nos traz uma demonstração de paz incrível; o Pashupatinath temple, que é o crematório nacional e a durbar square de Kathmandu, onde havia umas festividades. Em todos estes templos é cobrada uma entrada, mas vale a pena gastar uns trocos para os ir visitar. Nas ruas de Thamel, zona mais "turística", são lojas atrás de lojas, numa oferta incrível do mais variado material para trekking e alpinismo a muito bons preços, é só ter a arte de negociar.
Boudhanath Temple
Swayambhunath Temple
Depois deste dias fomos para Pokhara, onde fizemos os primeiros 6 dias de Trekking, numa zona bem perto do Anaphurna. Foi uma experiência incrível, apesar do tempo não ser o melhor, mas vimos paisagens fantásticas. Durante todo o percurso fomos "atacados" por sanguessugas, algo que nos deixava sempre um pouco stressados e a chekar sempre se alguma nos tinha atacado. Valeram as paisagens para esquecer todo o resto... Neste trekking destacou-se o lodge de montanha, que era muito acolhedor e muito bem aquecido, pois lá em cima faz frio. Durante o percurso conhecemos uns franceses muito simpáticos com quem travamos conversa e viemos a saber que ela era descendente de portugueses. E aassim lá fomos matando saudades do nosso país e dos nossos costumes.
 Terminado o trekking seguimos para a "selva", localizada bem perto da fronteira com a India, em Chitwan, onde ficamos uns dias. Andamos de canoa num rio com crocodilos (LOUCURA) para fazermos um tipo de safari a pé para tentar ver os rinos e até mesmo tigres, mas... nada!!! No dia seguinte andamos de elefante e aí sim, vimos uns "rinos", mas que pareciam domésticos :)
 Voltamos a Kathmandu e no dia seguinte seguimos para norte, para fazer mais um treking (9 dias) pelo Langtang. A viagem para Dumche foi uma verdadeira aventura, especialmente os últimos km, em piso de terra, muito, mas muito agreste. Tivemos até que sair do autocarro tamanho foi o susto, mas fazia tudo parte da viagem. 95km e 9h depois chegávamos ao destino. No dia seguinte iniciamos o trekking e este foi bem mais duro que  anterior, visto termos atingido os 4750mts de altitude e andarmos vários dias acima dos 3000mts, o que não ajuda muito devido à privação do oxigénio. Neste percurso aconteceu-nos uma peripécia, como andávamos a dormir por 5€ nos Lodges de montanha, heis-nos chegamos a Gosaikunda, onde haviam umas festividades e nos cobravam a módica quantia de 50€ pela dormida... Uma loucura... e agora o que fazer??? Já com 2h30 de caminho (sempre a subir), vamos seguir ou ficar??? Optamos por seguir, o que se revelou mais sensato, até porque ganhamos um dia, mas a descida até ao seguinte lodge revelou-se bem durinha. Continuamos a descer até que num dos lodges conhecemos o Hugo (Holandês) e o Jhua (Filandês), dois amigos que andavam em busca de aventura. Dois aventureiros muito relaxados e sem nada programado, como eles diziam "amanha logo se vê o que vamos fazer". Depois de muitas horas de conversa ficamos a saber a coragem e a uma perspectiva diferente de ver a vida... Vivem a vida com alegria desprendida de valores e dos costumes... Lá seguimos o caminho rumo a Kathmandu e no penúltimo dia, andamos debaixo de chuva umas 2h até ao lodge, foi o dia mais longo de trekking e onde apanhamos as piores condições meteorológicas.

 Chegados a Kathmandu e com o ganho de um dia resolvemos ir visitar a Durbar Square de Patan, que se revelou fantástica com muita côr (e muita gente também), pois havia festa.Bebemos um belo chá no terraço de um café com vista sobre a praça e regressamos a Kathmandu, para no dia seguite voltarmos para Portugal. Ficou o desejo de lá voltar, pelo menos para ver o Everest (nem que seja de longe)!!!

Patan durbar square

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