terça-feira, 15 de setembro de 2015

Skyroad Mediofondo Aldeias do Xisto

Lousã, 13 de Setembro 2015

Mais um evento de bicicleta de estrada, desta vez só na companhia do meu amigo Lopeky. Fomos fazer o Mediofondo das Aldeias do Xisto, na Lousã, onde eu pela 4ª vez consecutiva estive presente. Desta vez tudo correu bem, chegamos a horas para levantar os dorsais, jantar e fazer o check-in na Pousada da Juventude da Lousã, local onde pernoitamos. Tentamos deitar cedo, mas pusemos-nos na conversa com os companheiros de quarto e acabamos por nos deitar à meia noite. Difícil de adormecer e depois de manter o sono profundo lá chegou a hora da alvorada, 7h estávamos a pé para tomar o pequeno-almoço e depois nos prepararmos para a jornada do dia. Arranjamos as bikes e o material necessário para a prova, a indecisão na roupa a levar, o tempo ameaçava chuva, mas tivemos sorte pois apesar do frio que estava, não choveu só mesmo na ultima descida que foi neutralizada pelos perigos que apresentava. 
A partida foi mais tarde que no ano anterior, às 8h30 e como sempre depois de dada a partida era só doidos à esquerda e à direita, parecia uma verdadeira corrida.. Fizemos-nos ao caminho, começamos com uma bela subida que terminava na Portela de Góis, um pouco mais à frente e já numa zona rápida surge o 1º abastecimento, que na minha opinião está mal colocado, pois a malta aqui já vinha num bom ritmo. Depois do abastecimento uma descida longa, mas tranquila de se fazer a uma boa velocidade apesar do vento que se fazia sentir. Terminada a descida começa a subida que terminaria na Picha e que final de subida com uma valente rampa, novo abastecimento, desta vez só liquido e siga para Castanheiro de Pêra, aqui já seguia sem a companhia do Lopes, mas arranjei a companhia de uns amigos onde rolamos a um bom ritmo até ao abastecimento seguinte, onde não parei e segui para a ultima subida, 13km que nos fazia subir a serra da Lousã. Encontrei 2 irmão que eram novos nestas andanças e que seguiram na minha roda boa parte da subida, depois aumentei o ritmo atrás de um outro ciclista e eles ficaram para trás. Apanhamos um outro atleta com uma bela máquina, uma Canyon, está claro e fomos os 2 até à meta. Cruzada a meta fiquei um pouco à espera e chega o verdadeiro campeão, o Lopes que não fez praticamente nenhum treino e termina a prova de forma impecável. O pior estava para vir, o frio e a chuva que se fizeram sentir numa descida de 20km, que ainda bem que foi neutralizada, caso contrário poderiam surgir vários acidentes com malta mais entusiasmada na corrida. Chegamos bem à Lousã, banho na pousada da juventude e almoço, para a seguir regressar a casa. Mais uma aventura vivida e com certeza mais virão.
Até lá
Luís Costeira






Skyroad Serra da Estrela 2015

Manteigas, 12 de Julho de 2015

Mais uma aventura vivida em cima da bicicleta.... Com o fim de semana já organizado há uns meses,  com a marcação da dormida nos Chalés de Montanha juntamente com os nossos amigos, Pedro, Lopeky, Lota, Marcia e o Andrezinho, heis que surge o convite de casamento de uns amigos que se iria realizar, imaginem só a coincidência, na véspera da prova. Como são nossos amigos próximos não poderiamos recusar o convite e lá fui eu dando a ideia à Du que teriamos que sair cedo, pois a viagem para a Serra ainda era longa. 
Chegado o dia, a saída que deveria ser cedo, foi feita à 1h30 da manha e aqui começa a verdadeira aventura. Já com o percurso traçado na minha mente, resolvi ir pesquisar o melhor caminho no GPS, inicialmente tinha a ideia de ir por Seia, Torre e Penhas da Saúde e o GPS dá-me um caminho mais curto e mais rápido se fossemos por Gouveia. Lá resolvi ir pelo caminho que o GPS me deu, o 1º erro... O pior foi a seguir que antes de chegar ao cruzamento para o Sabugueiro o GPS ficou sem bateria e quando dei por ela estava a chegar a Manteigas, WHAT???? Foram vários os telefonemas para o Lota para nos orientar, mas o stress e o cansaço já não deixavam pensar. Ora bem, de Manteigas às Penhas da Saúde são mais ou menos 12km subindo o Vale Glaciar e para nossa sorte, a estrada estava fechada e eu já estava em pânico pois não via a hora de chegar e preocupado com o pequeno Fred, que dormia profundamente, não era nada com ele.
Valeu a Du com a sua calma para parar e pensar na melhor forma de regressar. Abrimos o mapa e a melhor solução seria voltar para trás e virar no tal cruzamento que falhamos para o Sabugueiro, mais 60km por estradas da serra. Resultado, chegadas às Penhas da Saúde às 5h45 da manha, valeu por vermos o nascer do sol na Serra. Fomos recebidos pelo Lopes, Lota e pela Marcia, que foram incansáveis e estiveram sempre acordados a tentar ajudar-nos. Dois dedos de conversa e foram todos recolher e acorda o Pedro, que estava completamente fora do acontecido e quando lhe digo que tinha acabado de chegar ele nem se acreditava, faltavam só 2h para iniciar a prova.
30 minutos a relaxar no sofá, uma soneca rápida, pequeno almoço, equipar e siga para a partida. Saimos de casa de carro e começamos a descer o Vale Glaciar. Chegados ao inicio das obras resolvemos deixar ali o carro e descer de bike aé Manteigas, local da partida. Aí já senti dificudades em concentrar-me na estrada devido ao cansaço e resolvi fazer o Mediofondo, que bela estreia da minha nova Canyon nestas andanças.
Chegamos à partida faltavam 3min. para começar a prova e fomos para as nossas "boxes". Deu-se a partida e começaram logo alguns ataques com alguns atletas cheios de pressa a passarem por nós como loucos. Esperamos um pouco pelo Lopes e lá fomos os 3 até meio da 1ª subida onde o meu organismo não me deixava acelarar montanha acima e resolvi fazer companhia ao Lopes, que para quem pouco treinou, portou-se muito em na prova.
O Pedro lá seguiu no ritmo dele subida acima a um bom ritmo e eu e o Lopes lá fomos no nosso ritmo a desfrutar das belas paisagens, que por acaso já lá tinha passado há umas horas atrás quando andei por ali perdido. Depois da subida uma descida algo perigosa devido ao mau estado do piso mas sem grandes consequências e que nos levou a Seia onde nos esperava uma bom abastecimento. A partir daí foi sempre a subir até à Loriga, depois foi a loucura com o aparecimento do Adamastor, qual tempestade no cabo da Boa Esperança. Melhor teste não havia para a minha nova máquina, 17km de subidas bem íngremes e sem fim :D Na parte final da subida passaram por mim os primeiros atletas do Granfondo e que ritmo levavam eles, parecia que estava parado. Ultima subida de acesso à Torre e já tinha o meu filhote, a minha mulher, o Lota, a Marcia e o André Xoné à minha espera e que bom foi vê-los ali a apoiar-me. Mais um objetivo cumprido, não da forma como queria mas como teve que ser, passado pouco tempo chega o grande Lopeky e até parecia que tinha ido passear. Sessão de fotos, e descemos de bike até aos bungalows, banho e repasto a seguir, e para nossa surpresa aparece o Pedro que fez um tempo excelente no Granfondo, benditos treininhos de descompressão.
Venha o próximo desafio Caminho de Santiago, com final em Finisterra e regresso a casa by bike.
Até lá

Luís Costeira







quarta-feira, 13 de maio de 2015

Trail Maia Northside Run

Domingo 10 de Maio de 2015

Depois da prova da semana anterior, o Dourogranfondo, resolvi tirar umas férias da bike e juntar-me ao meu grupo de corrida para um treino em Valongo. Nada muito exigente, apesar de alguma dureza, principalmente na famosa subida do Elevador. Foi uma manha de domingo muito bem passada na companhia de malta fantástica que se preocupou em estar sempre junta e apoiar todos aqueles que tiveram contacto pela primeira vez com o Trail e que com certeza ficaram rendidos à beleza desta modalidade. E claro, o ponto alto no final, onde a Isabel nos presenteou com umas sandes de presunto e umas "mines" :D Fica aqui um pequeno resumo em video e em fotos do treininho... 




O raio do elevador está sempre avariado :D






quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dourogranfondo

Peso da Régua, Maio de 2015


Sábado 2 de Maio

Mais uma aventura de bike, desta vez acompanhado pelo meu amigo Pedro Cordeiro. Feita a inscrição, já há uns meses, dias antes, ainda estivemos na dúvida quanto à participação na prova, dada a previsão meteorológica para esse Domingo. Ultrapassada a incerteza, Sábado lá rumamos a Tabuaço, local onde pernoitamos. Fica desde já o agradecimento ao Eng Rui Antunes pela cedência da casa. Chegados a Tabuaço, arrumamos as tralhas e fomos jantar ao Restaurante Tábua D'Aço, onde fomos muito bem recebidos, ambiente muito simpático e acolhedor. O logotipo da Sky, na t-shirt, chamou a atenção do Chef. Conversa puxa conversa e ficamos a saber que a Sky esteve a estagiar num hotel na Austria, propriedade desse mesmo Chef! Bons contactos que arranjamos :D. Assim, resolvemos seguir o conselho do Chef... uma massinha de atleta e com pena nossa, a tentação de"encher o bandulho", ficou para a próxima! Só posso dizer que foi a escolha acertada! Estava tudo muito bom! Terminado o jantar fomos para casa, fizemos os preparativos para a prova: escolher o equipamento mais adequado ao tempo, colocar os dorsais e confirmar todo o material. Não pode falhar nada! Feita a verificação... dormir.... que amanha vai doer...

Domingo, 3 de Maio



Dia D..., alvorada marcada para às 6h15.  O pequeno almoço, foi consistente, mas uma aventura para organizar... fez-nos falta o Chef... para nos orientar! Depois de muito procurar lá fizemos as nossas coisas, cada atleta com a sua especialidade :D. Últimos preparativos, arrumação do material e siga para a Régua. Chegados lá estacionamos no primeiro sitio que apareceu, um erro que mais tarde iríamos pagar.
Tiramos as bikes do carro, fizemos os últimos retoques e... Começa a chover, lá fomos até à partida e começou a loucura, era gente e mais gente, bikes fantásticas, equipamentos de todas as cores e mais algumas e até vi a Canyon que comprei, é TOP :D
Na partida os atletas foram divididos por "Boxes", eu fiquei na "C" e o Pedro na "D". Dada a partida às 9h05 começou a loucura, uns pareciam atrasados e com pressa de chegar, outros a "curtir" o momento e outros em "stress" (Pedro :)) pois era tanta gente, a estrada estava molhada e a chuva a ajudar. Os primeiros 15km foram uma loucura, sempre em grande velocidade e com a preocupação de guiar o Pedro pelo menos até à primeira subida, momento onde a corrida ficaria mais partida. Até lá ainda estivemos indecisos se iríamos fazer o Medio ou Granfondo, mas como somos guerreiros optamos pelo Grandfondo. Ainda antes da primeira subida para S. João da Pesqueira, encontrei um companheiro de equipa da A2Z-Adventures, o Domingos Lopes, e formou-se um grupinho à maneira, lá fomos subindo ao nosso ritmo, na amena cavaqueira e a desfrutar das fantásticas paisagens por onde íamos passando. Subida tranquila e sem grandes dificuldades chegamos ao 1º abastecimento e nem sabíamos por onde começar tanta era a variedade de alimentos. Feito o abastecimento seguiu-se uma descida até à barragem da Valeira, uma descida algo técnica e onde rapidamente se atingem altas velocidades, tivemos sorte pois o piso estava seco, mas mesmo assim e pelo relato de um companheiro que fez parte da subida com o grupo houve uma queda feia nessa descida. Rapidamente chegamos à barragem e claro está, tudo o que desce sobe, e que subida até Carrazeda de Ansiães com algumas rampas bem duras com 9, 11 e 14%... Final da subida, novo abastecimento e retemperar as forças pois ainda faltavam 113km. Nova descida, feita a grande velocidade onde rapidamente chegamos a Foz do Tua, paisagens fantásticas com as vinhas e o rio a embelezar as vistas, mas com as obras da barragem a estragarem um pouco a paisagem. 3ª subida desta vez até Alijó e depois Favaios, a estrada quando inclinou foi uma loucura com as primeiras rampas com 11% e 14%, uma loucura, o grupo foi-se desfazendo e de repente vamos ficando sozinhos. Fui pondo o meu ritmo e nova paragem em mais um abastecimento no final da subida, onde aos poucos iam chegando os elementos do grupo. Voltamos a descer até Cheires, para depois subir até Sabrosa, que para mim foi uma das subidas mais duras, apesar de terem sido só 4km a percentagem média era de 8,5% e onde tive uma ameaça de caibras, mas lá meti o meu ritmo e a situação acalmou.
Novo abastecimento e este muito bem-vindo pois as energias já não eram muitas. Arranquei sozinho, mas na descida para o Pinhão rapidamente foi apanhando alguns atletas. Foi um descida fantástica, muito rápida mas com paisagens bonitas mas com a parte final, na chegada ao Pinhão, com paralelo que serviu de massagem para descomprimir. Juntei-me a um grupo de malta com 2 elementos que moram na Trofa e que também, tal como eu, fazem provas de trail e que foi o motivo da conversa até ao ultimo abastecimento. Este abastecimento foi importante, pois iríamos ter pela frente uma subida de 7km para Armamar com 6,7% de inclinação média tendo o ultimo km 12% de inclinação média e que melhor final de prova que não este??? Mas antes dessa subida iríamos percorrer 12km na estrada mais bela do mundo. A subida foi feita num ritmo bastante lento, pois as pernas e a mente já não deixavam impor um ritmo mais rápido, cada km pareciam 10, a subida não parecia ter fim e o ultimo km foi de extrema dureza. Quando cheguei ao final da subida, pensei eu que iríamos descer para a Régua, mas estava enganado, ainda tivemos uma pequena subida, que psicologicamente deita um pouco abaixo, mas que foi superada a um bom ritmo na roda de um companheiro. Descida final e para nosso azar estava molhada, pelo que teve que ser feita com calma e com algum stress pois não queria estragar a prova no fim... Passado este ultimo obstáculo, chegada à Régua e o cruzar da meta 7h20min depois de ter dali saído. A bicicleta que usei foi uma Lapierre do meu amigo Lopes, a quem desde já agradeço por me ter emprestado. Adorei a bike, é muito confortável, segura e rola muito bem, parabéns pela aquisição :D
Passado uns minutos,  chegou o meu companheiro Pedro, uma chegada muito saudada pelos companheiros alentejanos que estavam comigo. Depois de recebermos as medalhas, fomos ao carro buscar as coisas para o banho e segui-se uma viagem a pé de aproximadamente 3km para as piscinas para tomarmos o belo duche e sempre debaixo de chuva, será desnecessário dizer que regresso foi igual :D Foi um alongamento ativo...

Mai uma aventura vivida e ultrapassada e agora venha a Serra da Estrela que é já em Julho...














A felicidade da chegada e do dever cumprido :)



domingo, 12 de abril de 2015

Deambular pela Serra da Gralheira

Abril 2015


5ª feira 2 de Abril

Para aproveitar o tempo nestas férias da Páscoa resolvemos passar 3 dias em Cinfães, mas claro, na companhia da bicicleta, cedida gentilmente pelo Nuno Maia. A aventura começa com a viagem para a minha terra, na companhia do amigo Pedro. Combinada a saída para as 8h, resolvemos ir tomar o pequeno almoço à Primar. Comida a broa de mel, saímos rumo ao destino, desta vez, pela margem sul do Douro. Foi um autêntico rompe pernas, subidas e descidas constantes até Castelo de Paiva, onde o meu fiel escudeiro me deixou. Segui viagem, com uma curta paragem para café e siga, toca a subir até Cinfães. Como não poderia deixar de ser, a cereja no topo do bolo, a subida ao Pinheiro, 2,2km com 7% de pendente média e não satisfeito, resolvi subir até ao campo de tiro para ver a paisagem (4km com 8% de pendente média).
Chegado ao Pinheiro um copo de água fresca, da fonte lá de casa, nada melhor para retemperar as forças. Almoço e à tarde, um relax junto do meu pequenote.

6ª feira 3 de abril

Acordei bem cedo, tomei um pequeno almoço reforçado, pois sabia o que tinha pela frente e segui rumo à Serra da Gralheira. A parte inicial foi uma descida sinuosa, com algum vento até Porto Antigo. Chegado a Porto Antigo, iniciei a longa subida que me esperava. Passei por Vila Nova, terra da minha avó materna e da qual guardo bastantes recordações. Estas, rapidamente se desvaneceram, tais eram as rampas que ia encontrando e a dor de pernas que ia sentindo. E subia, subia, subia e quanto mais subia, mais fantásticas eram as paisagens. A meio da subida furei, para variar, e no local onde mudei a câmara, era um silêncio incrivel, só se ouviam os barulhos da natureza, lá no fundo os sinos das ovelhas e das vacas a pastarem nos campos verdes que abundavam em meu redor. Resolvido o problema segui viagem montanha acima até chegar à Gralheira. Apesar de algumas vezes o terreno aplanar um pouco, cheguei a apanhar rampas com 18 e 20%, que lentamente foram sendo superadas. Chegado à Gralheira procuro um café, mas em vão, estava tudo fechado. Parei numa fonte, enchi o boião e rumei ao Montemuro. Andei um pouco perdido com algumas paragens para "checar" onde estava. Faço uma descida alucinante num piso algo irregular e chego à Nacional, com estava um pouco perdido. Viro no sentido contrário, desço cerca de 2km e quando olho para o fundo da descida... Cruzamento para Castro Daire, pelos vistos era para o outro lado... Volto a subir o Montemuro cerca de 15km a subir paro no topo, umas fotos, lavo a cara na fonte e faço os 20 km de descida até Cinfães sempre com vento de frente. A meio da descida apanho um companheiro que me fez companhia até à vila e realmente com companhia, a coisa fica mais fácil. O companheiro seguiu para o Marco de Canaveses e eu volto a subir para o Pinheiro, e que tormento de subida neste dia. Finalmente em casa, cheguei fora da hora prevista, mas para a próxima meto o trajeto no GPS. À tarde ainda deu para ir passear com a família à linda floresta que tanto corri quando era "piqueno".





Sábado 4 de Abril

 Foi dia de regressar a casa, desta vez pela marginal e com vento pelas costas. Quando se pensa que é sempre a descer, eis que a estrada para Castelo de Paiva é a subir :D Feita a subida tranquilamente, seguiu-se a descida e algum desnorte para achar a estrada que vai dar à ponte antiga. Rapidamente fui dar à ponte e siga, sempre em bom ritmo, com paragem claro no cafezinho perto da subida da Serra da Boneca. Satisfeito o vício, só falta o resto da marginal. Viagem feita tranquilamente e ate deu para fazer uma média interessante com a ajuda do vento, claro está...
Venha a próxima aventura

Fica o video e os pormenores da ida à Gralheira :D




Até lá
Luís Costeira

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Rapha Festive 500

Um ano depois volto a postar algo. Desculpem a minha ausência, mas não há tempo para tudo :D

Mais um desafio que me comprometi fazer este ano, visto que o ano passado não o consegui superar foi o Rapha Festive 500 no Strava, que consistia fazer 500km entre a véspera de Natal (24 Dezembro) e a véspera de Ano Novo (31 de Dezembro). Entre alguma ginástica nos horários e a paciência da minha mulher lá me fui esgueirando para ir fazendo uns quilómetros. No primeiro dia baldei-me ao treino depois de ter deixado pendurado o meu amigo Pedro Cordeiro. 

Dia 1

No dia de Natal fiz um treino na companhia dos amigos Nuno Maia e Pedro Cordeiro, foram os primeiros 72km deste desafio. Rumamos à barragem de Crestuma e regressamos por V.N. Gaia. Ainda vim pela marginal até Matosinhos e subi a Circunvalação no regresso a casa.



















Dia 2 

Segundo dia de desafio, na companhia do meu grande amigo Carlos (Lota) fizemos a nossa voltinha da praxe, voltinha pelo Aeroporto, Leça, Matosinhos, paragem para reabastecimento e regresso pelo Freixo. Deixei o Lota em casa e optei por fazer mais uns km fazendo a minha volta pequena pelos arredores da Maia.














Dia 3


No terceiro dia, o objetivo seria fazer 90km. Já saí tarde de casa e cheguei à Povoa de Varzim a fazer contas e a pensar que não iria conseguir, até que apanhei o comboio da malta da Ribeiro's Bikeshop e que me levaram a voar até Esposende. Paragem para obrigatória nas Clarinhas de Fão e regresso a casa. No final separei-me do grupo para fazer os 90km.
Mais um dia a pedalar com boas sensações apesar do treino até à data não ter sido feito de forma regular.


Dia 4 

Domingo, que seria o treino do Trio da Licra, os restantes dois elementos do grupo baldaram-se e lá fui sozinho fazer a minha volta por Sto Tirso. apanhei bastante vento e as pernas na subida do Aeródromo já não estavam a colaborar muito, ainda prolonguei a volta, mas por falta de tempo e também de pernas não deu para mais.















Dia 5 

Mais um dia, mais uma pedalada a solo e com bastante frio, mesmo para um treino feito da parte da tarde. Resolvi fazer o percurso pela Trofa e passar na ponte mágica em Vilarinho, que faz parte do Caminho de Santiago, onde parei para umas fotos. Paisagem bonita e tranquilizante que nos leva para bem longe da cidade. Já só faltam 145km... :D















Dia 6
Sexto dia, faltavam-me 145km e pensei em fazer 100km, para no dia seguinte fazer os últimos 45km, no ultimo dia do ano na companhia dos amigos, mas entusiasmei-me e acabei por fazer 154km. Fui até Viana do Castelo comer uma bola de Berlim ao Natário e regressei. No regresso ainda deu para ir à clinica Veterinária comprar o desparasitante para o meu gato Kiko :D Mais um dia em cima da bike e hoje foi dose, fiz media de 28km/h, que para sozinho e pelo momento de forma que estou é muito bom. 
                                   



Dia 7

Ultimo dia do desafio e já com os 500km cumpridos fui fazer um passeio com os amigos Pedro Cordeiro e Nuno Maia, pelos caminhos de Santiago. Iniciamos já fora da hora combinada, mas lá fomos em ritmo de passeio até ao Ponte mágica, em Vilarinho e rumo a S. Pedro de Rates. Paragem em Vila do Conde para abastecimento e regresso a casa a bom ritmo pois o tempo já apertava. Foi assim cumprido o desafio dos 500km, venham mais uns quantos, que quande se pedala por gosto, nunca nos cansamos :D 









FELIZ 2015!!!