Neste dia resolvi fazer uma visita à terra que me viu crescer, Cinfães, mais precisamente, aldeia do Pinheiro. Como já tinha feito várias vezes pela marginal (Castelo de Paiva) e que já é um belo empeno, desta vez resolvi ir por Arouca, pois era um desafio maior. Saí bem cedo de casa e logo em Gaia, andei perdido à procura da N 222.
Depois de algumas voltas lá dei com a estrada. Agora é só seguir a estrada e rumar a Arouca, mas... Não era bem assim, às tantas estava a chegar à barragem de Crestuma. Mais uma paragem a perguntar pelo caminho para Arouca "Ó meu amigo tem que subir isto outra vez e virar à esquerda. Mas olhe que ainda é muito longe!!!", disse um senhor que me indicou "um atalho" para lá. E que rico atalho, uma bela subida com uma riqueza de inclinação e como se não bastasse, era em paralelo. Lá se foi o conta km, que ficou perdido algures nessa subida, tanto era a tremeliquice... lá dei com a estrada certa e no final da manha estava em Arouca a tomar o segundo pequeno almoço numa esplanada no meio da festarola. Até aqui tudo bem, o pior estava para vir.
Seguiram-se uns valentes km a subir e uma longa descida, com paisagens fantásticas. Comecei a ficar preocupado com tanta descida, pois antevia subidas por aí... Paragem no final da descida para umas fotos junto ao Rio Paiva e volto a montar na bicla para subir até Alvarenga, a primeira verdadeira contagem de montanha. No final da subida, voltei a perder-me e chegado a Alvarenga voltei a perguntar o caminho para Cinfães ao que responderam "isso sobe para car****! Mas vai ter que ir para trás!!". Com tudo isto, somam-se mais 10km, ao que deveria ter feito. Nova subida para a Nespereira, já um pouco fatigado e depois para terminar com a cereja no topo do bolo, a longa e durissima subida (7,2km) para o Pêso. Acho que nunca sofri tanto em cima da bike, quanto mais subia, mais inclinada parecia a subida, mas lá consegui atingir o topo. Aproveitei a descida para relaxar um pouco, embora fosse uma descida algo técnica, para preparar a ultima subida para o Pinheiro, que se revelou uma dureza, mas com a motivação da chegada, foi feita a um bom ritmo.
Uma última foto na "entrada" do Pinheiro e descida até casa onde a família me esperava, já com o almoço na mesa.
Foram 114 kms em 5h40, com muita dureza, mas com paisagens fantásticas para desfrutar da viagem. Com certeza irei repetir, mas com companhia.
Foram 114 kms em 5h40, com muita dureza, mas com paisagens fantásticas para desfrutar da viagem. Com certeza irei repetir, mas com companhia.
Boas Pedaladas!!!!