Lousã, 13 de Setembro 2015
Mais um evento de bicicleta de estrada, desta vez só na companhia do meu amigo Lopeky. Fomos fazer o Mediofondo das Aldeias do Xisto, na Lousã, onde eu pela 4ª vez consecutiva estive presente. Desta vez tudo correu bem, chegamos a horas para levantar os dorsais, jantar e fazer o check-in na Pousada da Juventude da Lousã, local onde pernoitamos. Tentamos deitar cedo, mas pusemos-nos na conversa com os companheiros de quarto e acabamos por nos deitar à meia noite. Difícil de adormecer e depois de manter o sono profundo lá chegou a hora da alvorada, 7h estávamos a pé para tomar o pequeno-almoço e depois nos prepararmos para a jornada do dia. Arranjamos as bikes e o material necessário para a prova, a indecisão na roupa a levar, o tempo ameaçava chuva, mas tivemos sorte pois apesar do frio que estava, não choveu só mesmo na ultima descida que foi neutralizada pelos perigos que apresentava.
A partida foi mais tarde que no ano anterior, às 8h30 e como sempre depois de dada a partida era só doidos à esquerda e à direita, parecia uma verdadeira corrida.. Fizemos-nos ao caminho, começamos com uma bela subida que terminava na Portela de Góis, um pouco mais à frente e já numa zona rápida surge o 1º abastecimento, que na minha opinião está mal colocado, pois a malta aqui já vinha num bom ritmo. Depois do abastecimento uma descida longa, mas tranquila de se fazer a uma boa velocidade apesar do vento que se fazia sentir. Terminada a descida começa a subida que terminaria na Picha e que final de subida com uma valente rampa, novo abastecimento, desta vez só liquido e siga para Castanheiro de Pêra, aqui já seguia sem a companhia do Lopes, mas arranjei a companhia de uns amigos onde rolamos a um bom ritmo até ao abastecimento seguinte, onde não parei e segui para a ultima subida, 13km que nos fazia subir a serra da Lousã. Encontrei 2 irmão que eram novos nestas andanças e que seguiram na minha roda boa parte da subida, depois aumentei o ritmo atrás de um outro ciclista e eles ficaram para trás. Apanhamos um outro atleta com uma bela máquina, uma Canyon, está claro e fomos os 2 até à meta. Cruzada a meta fiquei um pouco à espera e chega o verdadeiro campeão, o Lopes que não fez praticamente nenhum treino e termina a prova de forma impecável. O pior estava para vir, o frio e a chuva que se fizeram sentir numa descida de 20km, que ainda bem que foi neutralizada, caso contrário poderiam surgir vários acidentes com malta mais entusiasmada na corrida. Chegamos bem à Lousã, banho na pousada da juventude e almoço, para a seguir regressar a casa. Mais uma aventura vivida e com certeza mais virão.
Até lá
Luís Costeira
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