domingo, 12 de abril de 2015

Deambular pela Serra da Gralheira

Abril 2015


5ª feira 2 de Abril

Para aproveitar o tempo nestas férias da Páscoa resolvemos passar 3 dias em Cinfães, mas claro, na companhia da bicicleta, cedida gentilmente pelo Nuno Maia. A aventura começa com a viagem para a minha terra, na companhia do amigo Pedro. Combinada a saída para as 8h, resolvemos ir tomar o pequeno almoço à Primar. Comida a broa de mel, saímos rumo ao destino, desta vez, pela margem sul do Douro. Foi um autêntico rompe pernas, subidas e descidas constantes até Castelo de Paiva, onde o meu fiel escudeiro me deixou. Segui viagem, com uma curta paragem para café e siga, toca a subir até Cinfães. Como não poderia deixar de ser, a cereja no topo do bolo, a subida ao Pinheiro, 2,2km com 7% de pendente média e não satisfeito, resolvi subir até ao campo de tiro para ver a paisagem (4km com 8% de pendente média).
Chegado ao Pinheiro um copo de água fresca, da fonte lá de casa, nada melhor para retemperar as forças. Almoço e à tarde, um relax junto do meu pequenote.

6ª feira 3 de abril

Acordei bem cedo, tomei um pequeno almoço reforçado, pois sabia o que tinha pela frente e segui rumo à Serra da Gralheira. A parte inicial foi uma descida sinuosa, com algum vento até Porto Antigo. Chegado a Porto Antigo, iniciei a longa subida que me esperava. Passei por Vila Nova, terra da minha avó materna e da qual guardo bastantes recordações. Estas, rapidamente se desvaneceram, tais eram as rampas que ia encontrando e a dor de pernas que ia sentindo. E subia, subia, subia e quanto mais subia, mais fantásticas eram as paisagens. A meio da subida furei, para variar, e no local onde mudei a câmara, era um silêncio incrivel, só se ouviam os barulhos da natureza, lá no fundo os sinos das ovelhas e das vacas a pastarem nos campos verdes que abundavam em meu redor. Resolvido o problema segui viagem montanha acima até chegar à Gralheira. Apesar de algumas vezes o terreno aplanar um pouco, cheguei a apanhar rampas com 18 e 20%, que lentamente foram sendo superadas. Chegado à Gralheira procuro um café, mas em vão, estava tudo fechado. Parei numa fonte, enchi o boião e rumei ao Montemuro. Andei um pouco perdido com algumas paragens para "checar" onde estava. Faço uma descida alucinante num piso algo irregular e chego à Nacional, com estava um pouco perdido. Viro no sentido contrário, desço cerca de 2km e quando olho para o fundo da descida... Cruzamento para Castro Daire, pelos vistos era para o outro lado... Volto a subir o Montemuro cerca de 15km a subir paro no topo, umas fotos, lavo a cara na fonte e faço os 20 km de descida até Cinfães sempre com vento de frente. A meio da descida apanho um companheiro que me fez companhia até à vila e realmente com companhia, a coisa fica mais fácil. O companheiro seguiu para o Marco de Canaveses e eu volto a subir para o Pinheiro, e que tormento de subida neste dia. Finalmente em casa, cheguei fora da hora prevista, mas para a próxima meto o trajeto no GPS. À tarde ainda deu para ir passear com a família à linda floresta que tanto corri quando era "piqueno".





Sábado 4 de Abril

 Foi dia de regressar a casa, desta vez pela marginal e com vento pelas costas. Quando se pensa que é sempre a descer, eis que a estrada para Castelo de Paiva é a subir :D Feita a subida tranquilamente, seguiu-se a descida e algum desnorte para achar a estrada que vai dar à ponte antiga. Rapidamente fui dar à ponte e siga, sempre em bom ritmo, com paragem claro no cafezinho perto da subida da Serra da Boneca. Satisfeito o vício, só falta o resto da marginal. Viagem feita tranquilamente e ate deu para fazer uma média interessante com a ajuda do vento, claro está...
Venha a próxima aventura

Fica o video e os pormenores da ida à Gralheira :D




Até lá
Luís Costeira